Vacinas oferecidas
Cada vacina tem uma recomendação apropriada. Consulte as necessidades e aplicações para cada caso.
Confirme antes a disponibilidade da vacina, já que os estoques podem ser alterados.
O que previne:
Tuberculose, principalmente as formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).
Para quem:
Crianças a partir do nascimento até 5 anos de idade.
Contraindicações:
• Pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação.
• Bebês prematuros até que atinjam 2 kg de peso.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. Não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois é uma resposta esperada e normal à vacina BCG.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde.
Eventos adversos:
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada, como rotina, no braço direito. A resposta à vacina leva de 3 a 6 meses, começando com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação e evoluindo para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
O que previne:
Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus da Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Para quem:
Crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
• Gestantes;
• Mulheres amamentando;
• Imunodeficiências primárias ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras;
• Pessoas que vivem com o vírus HIV, sintomáticas ou assintomática, quando acompanhado por evidência de função imunológica comprometida.
Esquema de doses:
Duas doses, com intervalo de três meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda de intensidade moderada a grave;
• A vacinação de pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS deve ser avaliada pelo(a) médico(a), que pode prescrever a vacina se não houver comprometimento do sistema imunológico;
• Em pacientes que receberam imunossupressores e/ou doses elevadas de corticosteroides sistêmicos por duas semanas ou mais, é preciso adiar a vacinação até a função imunológica estar restaurada, de acordo com a avaliação do médico assistente;
• A vacinação de pessoas com enfermidades que cursam com imunocomprometimento deve ser avaliada pelo médico assistente;
• Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar por quatro semanas após vacinação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia. Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais freqüentes após a primeira dose.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Febre tifóide
Para quem:
• Crianças a partir de 2 anos de idade, adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença, em situações específicas de longa permanência e após análise médica criteriosa.
• Profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos.
Contraindicações:
Hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.
Esquema de doses:
Dose única.
A vacina confere proteção por três anos, e a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode ser usada medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
A vacina causa poucas reações, sendo as mais freqüentes no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço), que desaparecem em até 48 horas.
Outras possíveis reações incluem febre, dor de cabeça e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Adultos com 60 anos ou mais.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
Dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Os efeitos colaterais mais comuns são dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção, dor de cabeça, mialgia e mal-estar. A maioria dessas reações foram resolvidas dentro de 3 dias após a vacinação. A intensidade dessas reações foi leve a moderada.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite.
Para quem:
• Crianças: vacinação de rotina, a partir de 2 meses de idade, combinada nas vacinas Hexavalente e Pentavalente.
• Adultos e idosos: indicada em condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
Esquemas de doses:
• Crianças: três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade e um reforço aos 15 meses.
• Adultos e idosos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Pode ocorrer dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer febre nas primeiras 24 horas após a vacinação, cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B.
Para quem:
• Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para aqueles que não foram vacinadas contra as duas hepatites.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
• Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.
Esquema de doses:
• Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
• Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira.
• Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações no local da aplicação são as mais comuns, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Podem ocorrer eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Herpes zóster e sua principal complicação, a neuralgia pós-herpética, responsável por dor crônica.
Para quem:
Adultos maiores de 50 anos, e pessoas imunocomprometidas a partir de 18 anos.
Recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram o herpes zóster.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentam hipersensibilidade a algum componente da vacina.
• Gestantes
Esquema de doses:
Duas dose, com intervalo de 2 meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Pessoas que tiverem herpes zóster, devem aguardar 6 meses entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
• Pessoas que já tomaram a vacina de herpes zoster, aguarde o intervalo mínimo de 2 meses.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são locais, como vermelhidão, inchaço e dor no local da aplicação.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B, Poliomielite e Hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pelas vacinas Pentavalente Acelular e Hepatite B separadas. Aos 4 meses podem ser aplicadas tanto a Hexavalente como a Pentavalente, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Previne cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções persistentes causadas por 9 tipos do papilomavírus humano (HPV): 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.
Quase 100% dos cânceres de colo de útero são causados pelo HPV. Os 9 tipos de HPV acima causam 90% dos cânceres de colo de útero e 75%-85% dos pré-cânceres avançados de colo de útero. No mundo todo, o câncer de colo de útero é a principal causa de câncer entre as mulheres.
Para quem:
Homens e mulheres de 9 a 45 anos.
A vacinação deve ser iniciada o mais cedo possível, antes de meninos e meninas iniciarem vida sexual. Isso porque quanto mais jovem, melhor é a resposta à vacina devido à maior quantidade de anticorpos produzida. Além disso, a infecção pelo HPV tende a acontecer precocemente, já no ano de iniciação sexual, mesmo que a pessoa tenha apenas um parceiro. Por essa razão, o ideal é que a vacinação seja feita bem antes do contato com o HPV, ou seja, na pré-adolescência/adolescência.
Contraindicações:
A vacina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, gestantes e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomar uma dose da vacina ou ter contato com algum dos seus componentes.
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquema de doses:
Dependendo da idade de início da vacinação, são recomendadas duas ou três doses.
• Entre 9 e 14 anos: duas doses com intervalo de 5 a 13 meses.
• A partir de 15 anos: três doses, sendo a segunda dose 2 meses após a primeira dose e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Os efeitos adversos mais comuns após a vacinação são dor, inchaço, vermelhidão e coceira no local da injeção, dor de cabeça, febre, náusea, tontura e fadiga.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
A vacina é recomendada para adultos, dependendo de risco epidemiológico; para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença; e para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
Para crianças, uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses, conforme recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose:
• Crianças entre 3 e 11 meses: duas doses aos 3 e 5 meses de idade (intervalo mínimo de 2 meses), com um reforço entre 12 e 15 meses de idade.
• Crianças entre 12 e 23 meses: duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose.
• Crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos: duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses). Não foi estabelecida a necessidade de reforços.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• O uso de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina. Converse com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
• Em crianças até 10 anos: pode ocorrer febre; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação); perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarréia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina.
• Em maiores de 11 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer cefaléia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor no local da aplicação). A dor pode ser intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
Pessoas de 10 a 25 anos de idade.
Contraindicação:
Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula. Pessoas com reação alérgica após dose anterior de Trumenba;
Esquema de doses:
O cronograma é escolhido de acordo com o risco de exposição à doença, conforme recomendação médica.
• Cronograma em 2 doses: intervalo de 6 meses entre as doses.
• Cronograma em 3 doses: administrar duas doses em intervalo mínimo de 1 mês entre elas, seguidas por uma terceira dose, pelo menos 4 meses após a segunda dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
As reações mais comuns incluem cefaléia, diarréia, náusea, dor muscular e reações locais (dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação).
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e Poliomielite.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Existem diferenças entre as vacinas Pentavalente das redes pública e privada relacionadas às reações adversas e composição.
Na Pentavalente da rede pública, o componente pertussis (coqueluche) possui células inteiras. Na rede privada, ela é acelular, ou seja, não é feita com as células inteiras. Isso significa que as reações pós-vacinais são menores quando aplicada a vacina acelular da rede privada.
Além disso, existem diferenças na combinação das doenças que elas previnem: enquanto a Vacina Pentavalente Acelular (rede privada) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite (VIP), a Pentavalente Celular (rede pública) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pela vacina Hexavalente para incluir a Hepatite B na mesma injeção, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças causadas por 23 tipos de pneumococos.
Para quem:
• Para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves; sem baço ou com o funcionamento comprometido desse órgão; com problemas de imunidade, entre outras condições).
• Para pessoas a partir de 60 anos é realizada como rotina.
• Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis.
Contraindicações:
Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.
Esquema de doses:
• Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13. O ideal é iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13). Deve-se aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.
• Na maioria das vezes não se recomenda aplicar mais de duas doses de VPP23.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais freqüentes são no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento), dor de cabeça, cansaço e dor muscular. Tais reações ocorrem com mais de 10% dos vacinados.
Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças graves como pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Na rede pública, é oferecida a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças, causadas por 10 sorotipos de pneumococos. A vacina da rede particular, pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) oferece proteção adicional contra 3 sorotipos de pneumococos que previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos.
Para quem:
• Rotina para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou depois de dose anterior.
Esquema de doses:
• As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
• Crianças vacinadas com a VPC10 podem ser beneficiadas pela VPC13. A vacina deve ser administrada no mínimo dois meses após a última VPC10 e o número de doses dependerá do recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 for aplicada.
• Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início
• Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.
• Para crianças entre 2 e 5 anos de idade:
– Não vacinadas: uma dose.
– Portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para os maiores de 60 anos, recomenda-se de rotina complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Não é recomendado o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e antiinflamatórios antes e nas 24 horas seguintes a vacinação.
Eventos adversos:
• Em crianças: as reações mais comuns são diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer diarréia, vômitos, erupção cutânea e febre acima de 39°C.
• Em adultos: as reações mais comuns são diminuição do apetite, dor de cabeça, diarréia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço). Podem ocorrer vômitos e febre.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningite, bacteremia (infecção grave no sangue), pneumonia e otite média aguda causadas por 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F.
Para quem:
• Bebês (a partir de 6 semanas), crianças, adolescentes, adultos e idosos.
• Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. No PNI, a vacina recomendada é a VPC10. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 (Prevenar®) ou VPC15 (Vaxneuvance®) na rotina de vacinação, pela maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos hoje mais prevalentes no Brasil como causa de DPI.
• Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC10, VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23 – Pneumo23).
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.
Contraindicações:
Pessoas com uma história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina ou a qualquer vacina contendo toxoide diftérico.
Esquema de doses:
• Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
• Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
– Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
– Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
– Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
– A partir de 24 meses: dose única.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente,
• A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações adversas mais frequentemente em bebês e crianças de 6 semanas a menores de 2 anos são irritabilidade; febre ≥38°C; sonolência, dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção; e diminuição do apetite.
Entre adultos, pode ocorrer dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção; sensação de cansaço; dores musculares; dor de cabeça e; dor nas articulações.
A maioria das reações adversas são leves e de curta duração (≤ 3 dias).
O que previne:
Infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, uma das principais causas de diarréia grave em crianças.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
A vacina de rotavírus realizada na Kinder é pentavalente (VRH5), composta por cinco tipos de rotavírus. Na rede pública é oferecida a monovalente (VRH1), contendo um tipo de rotavírus.
O esquema de doses das vacinas da rede pública e particular são diferentes. Na rede particular são administradas 3 doses da pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e na rede pública são 2 doses da monovalente (aos 2 e 4 meses).
Para quem:
Bebês de 6 semanas a menores de 8 meses.
Contraindicações:
Crianças fora da faixa etária indicada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.
Esquema de doses:
Vacina rotavírus pentavalente (VRH5):
• Para bebês a partir de 6 semanas de idade: três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.
• A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso além dessa idade, a vacinação não poderá ser iniciada. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Adiar a vacinação em bebês com febre moderada a alta (acima de 38⁰C) ou diarréia intensa, até que ocorra a melhora desses sintomas.
• Bebês de mães portadoras do vírus HIV podem ser vacinados se não tiverem sinais de deficiência imunológica.
• Não há problema em vacinar bebês que convivem com pessoas com deficiência imunológica.
• Caso o bebê golfe ou regurgite após tomar a vacina, não é preciso repetir a dose.
• Não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
Sintomas de gastrenterite (ex. diarreia, febre e vômitos) ocorrem em menos de 10% dos vacinados.
O que previne:
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Para quem:
Crianças a partir de 12 meses até 12 anos de idade.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
É considerado protegido contra as quatro doenças pessoas que receberam duas doses na vida, a partir dos 12 meses. Como a vacina tetraviral inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses.
A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam como rotina para crianças uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina tetraviral ser substituída pelas vacinas tríplice viral e varicela separadas.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada.
Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são consideradas protegidas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são no local da aplicação (edema e vermelhidão) e febre.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, erupções na pele semelhantes às do sarampo e da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (5 a 12 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
Para quem:
Crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Para crianças a partir de 3 anos: usada na dose de reforço de 4 a 5 anos de idade.
• Para adolescentes e adultos não vacinados ou com histórico vacinal desconhecido: a vacina dTpa-VIP pode substituir a vacina dTpa no esquema de 3 doses.
• Para gestantes: pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.
• Para adolescentes e adultos: pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Sarampo, caxumba e rubéola.
Para quem:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
• A pessoa deve tomar duas doses da vacina na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade, para ser considerada protegida.
• Em situação de surtos ou exposição domiciliar do sarampo, a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
• Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas as vacinas SCR (tríplice viral) ou a combinada com a vacina varicela SCR-V (tetraviral).
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.
• Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba e rubéola são consideradas imunizadas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
• Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, rash cutâneo (erupção na pele), dor e inchaço no local da injeção, febre acima de 39,5°C, erupções cutâneas similares àquelas provocadas pelo sarampo.
O que previne:
Varicela (catapora).
Para quem:
• Crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.
• Em situações de risco ou surto, pode ser realizada em crianças a partir de 9 meses.
• Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior.
• Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.
Esquema de doses:
• A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina tríplice viral e, portanto, a vacina tetraviral pode ser usada nas duas doses.
• Para crianças até 11 anos, são indicadas 2 doses com intervalo mínimo de três meses.
• Para adolescentes e adultos suscetíveis, são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em situação de surto na comunidade ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses — essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada. A criança deverá tomar as duas doses de rotina, aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade.
• A rede pública disponibiliza uma dose da vacina varicela, aos 4 anos de idade, correspondente à segunda dose do esquema contra varicela. A primeira dose é aplicada aos 15 meses, como parte da vacina tetraviral.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são dor, inchaço, coceira e vermelhidão no local da injeção, erupções na pele semelhantes às da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ou não ser seguidas de febre.
O que previne:
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em adultos com 60 anos de idade ou mais.
Para quem:
Adultos a partir de 60 anos de idade.
Contraindicações:
Indivíduos que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
Dose única. No momento, não há recomendação de doses de reforço.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
• Em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção (em cerca de 60%);
• Cansaço;
• Dor de cabeça;
• Dor muscular (mialgia) e dor nas articulações (artralgia).
Essas reações foram geralmente de intensidade leve ou moderada e resolverem-se alguns dias após a vacinação.
Comuns (em até 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção, febre, calafrios;
• Secreção nasal excessiva.
O que previne:
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês até os 6 meses de idade e adultos com mais de 60 anos.
Para quem:
Gestantes (da 24ª a 36ª semana de gestação) e adultos com mais de 60 anos.
Contraindicações:
Nos casos de hipersensibilidade às substancias ativas ou a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
• Em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas.
• É recomendado para gestante um intervalo mínimo de 15 dias entre as vacinas Abrysvo e a Tríplice Bacteriana Acelular (dTpa).
Eventos adversos em grávidas:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
• Dor de cabeça (cefaléia);
• Dor muscular (mialgia).
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 2-3 dias após o início.
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Nenhuma reação adversa foi relatada em crianças nascidas de mães vacinadas.
Eventos adversos em adultos maiores de 60 anos:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 1-2 dias após o início.
O que previne:
Tuberculose, principalmente as formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).
Para quem:
Crianças a partir do nascimento até 5 anos de idade.
Contraindicações:
• Pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação.
• Bebês prematuros até que atinjam 2 kg de peso.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. Não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois é uma resposta esperada e normal à vacina BCG.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde.
Eventos adversos:
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada, como rotina, no braço direito. A resposta à vacina leva de 3 a 6 meses, começando com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação e evoluindo para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite.
Para quem:
• Crianças: vacinação de rotina, a partir de 2 meses de idade, combinada nas vacinas Hexavalente e Pentavalente.
• Adultos e idosos: indicada em condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
Esquemas de doses:
• Crianças: três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade e um reforço aos 15 meses.
• Adultos e idosos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Pode ocorrer dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer febre nas primeiras 24 horas após a vacinação, cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B, Poliomielite e Hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pelas vacinas Pentavalente Acelular e Hepatite B separadas. Aos 4 meses podem ser aplicadas tanto a Hexavalente como a Pentavalente, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
A vacina é recomendada para adultos, dependendo de risco epidemiológico; para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença; e para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
Para crianças, uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses, conforme recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose:
• Crianças entre 3 e 11 meses: duas doses aos 3 e 5 meses de idade (intervalo mínimo de 2 meses), com um reforço entre 12 e 15 meses de idade.
• Crianças entre 12 e 23 meses: duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose.
• Crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos: duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses). Não foi estabelecida a necessidade de reforços.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• O uso de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina. Converse com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
• Em crianças até 10 anos: pode ocorrer febre; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação); perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarréia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina.
• Em maiores de 11 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer cefaléia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor no local da aplicação). A dor pode ser intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
Pessoas de 10 a 25 anos de idade.
Contraindicação:
Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula. Pessoas com reação alérgica após dose anterior de Trumenba;
Esquema de doses:
O cronograma é escolhido de acordo com o risco de exposição à doença, conforme recomendação médica.
• Cronograma em 2 doses: intervalo de 6 meses entre as doses.
• Cronograma em 3 doses: administrar duas doses em intervalo mínimo de 1 mês entre elas, seguidas por uma terceira dose, pelo menos 4 meses após a segunda dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
As reações mais comuns incluem cefaléia, diarréia, náusea, dor muscular e reações locais (dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação).
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e Poliomielite.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Existem diferenças entre as vacinas Pentavalente das redes pública e privada relacionadas às reações adversas e composição.
Na Pentavalente da rede pública, o componente pertussis (coqueluche) possui células inteiras. Na rede privada, ela é acelular, ou seja, não é feita com as células inteiras. Isso significa que as reações pós-vacinais são menores quando aplicada a vacina acelular da rede privada.
Além disso, existem diferenças na combinação das doenças que elas previnem: enquanto a Vacina Pentavalente Acelular (rede privada) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite (VIP), a Pentavalente Celular (rede pública) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pela vacina Hexavalente para incluir a Hepatite B na mesma injeção, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças graves como pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Na rede pública, é oferecida a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças, causadas por 10 sorotipos de pneumococos. A vacina da rede particular, pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) oferece proteção adicional contra 3 sorotipos de pneumococos que previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos.
Para quem:
• Rotina para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou depois de dose anterior.
Esquema de doses:
• As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
• Crianças vacinadas com a VPC10 podem ser beneficiadas pela VPC13. A vacina deve ser administrada no mínimo dois meses após a última VPC10 e o número de doses dependerá do recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 for aplicada.
• Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início
• Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.
• Para crianças entre 2 e 5 anos de idade:
– Não vacinadas: uma dose.
– Portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para os maiores de 60 anos, recomenda-se de rotina complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Não é recomendado o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e antiinflamatórios antes e nas 24 horas seguintes a vacinação.
Eventos adversos:
• Em crianças: as reações mais comuns são diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer diarréia, vômitos, erupção cutânea e febre acima de 39°C.
• Em adultos: as reações mais comuns são diminuição do apetite, dor de cabeça, diarréia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço). Podem ocorrer vômitos e febre.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, uma das principais causas de diarréia grave em crianças.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
A vacina de rotavírus realizada na Kinder é pentavalente (VRH5), composta por cinco tipos de rotavírus. Na rede pública é oferecida a monovalente (VRH1), contendo um tipo de rotavírus.
O esquema de doses das vacinas da rede pública e particular são diferentes. Na rede particular são administradas 3 doses da pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e na rede pública são 2 doses da monovalente (aos 2 e 4 meses).
Para quem:
Bebês de 6 semanas a menores de 8 meses.
Contraindicações:
Crianças fora da faixa etária indicada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.
Esquema de doses:
Vacina rotavírus pentavalente (VRH5):
• Para bebês a partir de 6 semanas de idade: três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.
• A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso além dessa idade, a vacinação não poderá ser iniciada. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Adiar a vacinação em bebês com febre moderada a alta (acima de 38⁰C) ou diarréia intensa, até que ocorra a melhora desses sintomas.
• Bebês de mães portadoras do vírus HIV podem ser vacinados se não tiverem sinais de deficiência imunológica.
• Não há problema em vacinar bebês que convivem com pessoas com deficiência imunológica.
• Caso o bebê golfe ou regurgite após tomar a vacina, não é preciso repetir a dose.
• Não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
Sintomas de gastrenterite (ex. diarreia, febre e vômitos) ocorrem em menos de 10% dos vacinados.
O que previne:
Tuberculose, principalmente as formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).
Para quem:
Crianças a partir do nascimento até 5 anos de idade.
Contraindicações:
• Pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação.
• Bebês prematuros até que atinjam 2 kg de peso.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. Não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois é uma resposta esperada e normal à vacina BCG.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde.
Eventos adversos:
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada, como rotina, no braço direito. A resposta à vacina leva de 3 a 6 meses, começando com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação e evoluindo para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
O que previne:
Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus da Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Para quem:
Crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
• Gestantes;
• Mulheres amamentando;
• Imunodeficiências primárias ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras;
• Pessoas que vivem com o vírus HIV, sintomáticas ou assintomática, quando acompanhado por evidência de função imunológica comprometida.
Esquema de doses:
Duas doses, com intervalo de três meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda de intensidade moderada a grave;
• A vacinação de pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS deve ser avaliada pelo(a) médico(a), que pode prescrever a vacina se não houver comprometimento do sistema imunológico;
• Em pacientes que receberam imunossupressores e/ou doses elevadas de corticosteroides sistêmicos por duas semanas ou mais, é preciso adiar a vacinação até a função imunológica estar restaurada, de acordo com a avaliação do médico assistente;
• A vacinação de pessoas com enfermidades que cursam com imunocomprometimento deve ser avaliada pelo médico assistente;
• Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar por quatro semanas após vacinação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia. Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais freqüentes após a primeira dose.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite.
Para quem:
• Crianças: vacinação de rotina, a partir de 2 meses de idade, combinada nas vacinas Hexavalente e Pentavalente.
• Adultos e idosos: indicada em condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
Esquemas de doses:
• Crianças: três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade e um reforço aos 15 meses.
• Adultos e idosos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Pode ocorrer dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer febre nas primeiras 24 horas após a vacinação, cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B, Poliomielite e Hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pelas vacinas Pentavalente Acelular e Hepatite B separadas. Aos 4 meses podem ser aplicadas tanto a Hexavalente como a Pentavalente, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Previne cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções persistentes causadas por 9 tipos do papilomavírus humano (HPV): 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.
Quase 100% dos cânceres de colo de útero são causados pelo HPV. Os 9 tipos de HPV acima causam 90% dos cânceres de colo de útero e 75%-85% dos pré-cânceres avançados de colo de útero. No mundo todo, o câncer de colo de útero é a principal causa de câncer entre as mulheres.
Para quem:
Homens e mulheres de 9 a 45 anos.
A vacinação deve ser iniciada o mais cedo possível, antes de meninos e meninas iniciarem vida sexual. Isso porque quanto mais jovem, melhor é a resposta à vacina devido à maior quantidade de anticorpos produzida. Além disso, a infecção pelo HPV tende a acontecer precocemente, já no ano de iniciação sexual, mesmo que a pessoa tenha apenas um parceiro. Por essa razão, o ideal é que a vacinação seja feita bem antes do contato com o HPV, ou seja, na pré-adolescência/adolescência.
Contraindicações:
A vacina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, gestantes e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomar uma dose da vacina ou ter contato com algum dos seus componentes.
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquema de doses:
Dependendo da idade de início da vacinação, são recomendadas duas ou três doses.
• Entre 9 e 14 anos: duas doses com intervalo de 5 a 13 meses.
• A partir de 15 anos: três doses, sendo a segunda dose 2 meses após a primeira dose e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Os efeitos adversos mais comuns após a vacinação são dor, inchaço, vermelhidão e coceira no local da injeção, dor de cabeça, febre, náusea, tontura e fadiga.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
A vacina é recomendada para adultos, dependendo de risco epidemiológico; para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença; e para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
Para crianças, uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses, conforme recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose:
• Crianças entre 3 e 11 meses: duas doses aos 3 e 5 meses de idade (intervalo mínimo de 2 meses), com um reforço entre 12 e 15 meses de idade.
• Crianças entre 12 e 23 meses: duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose.
• Crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos: duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses). Não foi estabelecida a necessidade de reforços.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• O uso de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina. Converse com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
• Em crianças até 10 anos: pode ocorrer febre; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação); perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarréia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina.
• Em maiores de 11 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer cefaléia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor no local da aplicação). A dor pode ser intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
Pessoas de 10 a 25 anos de idade.
Contraindicação:
Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula. Pessoas com reação alérgica após dose anterior de Trumenba;
Esquema de doses:
O cronograma é escolhido de acordo com o risco de exposição à doença, conforme recomendação médica.
• Cronograma em 2 doses: intervalo de 6 meses entre as doses.
• Cronograma em 3 doses: administrar duas doses em intervalo mínimo de 1 mês entre elas, seguidas por uma terceira dose, pelo menos 4 meses após a segunda dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
As reações mais comuns incluem cefaléia, diarréia, náusea, dor muscular e reações locais (dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação).
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e Poliomielite.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Existem diferenças entre as vacinas Pentavalente das redes pública e privada relacionadas às reações adversas e composição.
Na Pentavalente da rede pública, o componente pertussis (coqueluche) possui células inteiras. Na rede privada, ela é acelular, ou seja, não é feita com as células inteiras. Isso significa que as reações pós-vacinais são menores quando aplicada a vacina acelular da rede privada.
Além disso, existem diferenças na combinação das doenças que elas previnem: enquanto a Vacina Pentavalente Acelular (rede privada) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite (VIP), a Pentavalente Celular (rede pública) protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos de idade.
Contraindicações:
• Maiores de 7 anos.
• Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
• Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Vacinação rotineira de crianças aos 2, 4, 6 meses e 1º reforço entre 15 e 18 meses. Pode ser substituída pela vacina Hexavalente para incluir a Hepatite B na mesma injeção, a critério médico.
Para 2º reforço, entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são febre e reações locais (dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação). Pode ocorrer perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças graves como pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Na rede pública, é oferecida a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças, causadas por 10 sorotipos de pneumococos. A vacina da rede particular, pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) oferece proteção adicional contra 3 sorotipos de pneumococos que previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos.
Para quem:
• Rotina para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou depois de dose anterior.
Esquema de doses:
• As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
• Crianças vacinadas com a VPC10 podem ser beneficiadas pela VPC13. A vacina deve ser administrada no mínimo dois meses após a última VPC10 e o número de doses dependerá do recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 for aplicada.
• Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início
• Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.
• Para crianças entre 2 e 5 anos de idade:
– Não vacinadas: uma dose.
– Portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para os maiores de 60 anos, recomenda-se de rotina complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Não é recomendado o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e antiinflamatórios antes e nas 24 horas seguintes a vacinação.
Eventos adversos:
• Em crianças: as reações mais comuns são diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer diarréia, vômitos, erupção cutânea e febre acima de 39°C.
• Em adultos: as reações mais comuns são diminuição do apetite, dor de cabeça, diarréia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço). Podem ocorrer vômitos e febre.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningite, bacteremia (infecção grave no sangue), pneumonia e otite média aguda causadas por 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F.
Para quem:
• Bebês (a partir de 6 semanas), crianças, adolescentes, adultos e idosos.
• Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. No PNI, a vacina recomendada é a VPC10. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 (Prevenar®) ou VPC15 (Vaxneuvance®) na rotina de vacinação, pela maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos hoje mais prevalentes no Brasil como causa de DPI.
• Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC10, VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23 – Pneumo23).
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.
Contraindicações:
Pessoas com uma história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina ou a qualquer vacina contendo toxoide diftérico.
Esquema de doses:
• Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
• Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
– Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
– Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
– Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
– A partir de 24 meses: dose única.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente,
• A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações adversas mais frequentemente em bebês e crianças de 6 semanas a menores de 2 anos são irritabilidade; febre ≥38°C; sonolência, dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção; e diminuição do apetite.
Entre adultos, pode ocorrer dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção; sensação de cansaço; dores musculares; dor de cabeça e; dor nas articulações.
A maioria das reações adversas são leves e de curta duração (≤ 3 dias).
O que previne:
Infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, uma das principais causas de diarréia grave em crianças.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
A vacina de rotavírus realizada na Kinder é pentavalente (VRH5), composta por cinco tipos de rotavírus. Na rede pública é oferecida a monovalente (VRH1), contendo um tipo de rotavírus.
O esquema de doses das vacinas da rede pública e particular são diferentes. Na rede particular são administradas 3 doses da pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e na rede pública são 2 doses da monovalente (aos 2 e 4 meses).
Para quem:
Bebês de 6 semanas a menores de 8 meses.
Contraindicações:
Crianças fora da faixa etária indicada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.
Esquema de doses:
Vacina rotavírus pentavalente (VRH5):
• Para bebês a partir de 6 semanas de idade: três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.
• A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso além dessa idade, a vacinação não poderá ser iniciada. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Adiar a vacinação em bebês com febre moderada a alta (acima de 38⁰C) ou diarréia intensa, até que ocorra a melhora desses sintomas.
• Bebês de mães portadoras do vírus HIV podem ser vacinados se não tiverem sinais de deficiência imunológica.
• Não há problema em vacinar bebês que convivem com pessoas com deficiência imunológica.
• Caso o bebê golfe ou regurgite após tomar a vacina, não é preciso repetir a dose.
• Não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
Sintomas de gastrenterite (ex. diarreia, febre e vômitos) ocorrem em menos de 10% dos vacinados.
O que previne:
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Para quem:
Crianças a partir de 12 meses até 12 anos de idade.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
É considerado protegido contra as quatro doenças pessoas que receberam duas doses na vida, a partir dos 12 meses. Como a vacina tetraviral inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses.
A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam como rotina para crianças uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina tetraviral ser substituída pelas vacinas tríplice viral e varicela separadas.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada.
Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são consideradas protegidas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são no local da aplicação (edema e vermelhidão) e febre.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, erupções na pele semelhantes às do sarampo e da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (5 a 12 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
Para quem:
Crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Para crianças a partir de 3 anos: usada na dose de reforço de 4 a 5 anos de idade.
• Para adolescentes e adultos não vacinados ou com histórico vacinal desconhecido: a vacina dTpa-VIP pode substituir a vacina dTpa no esquema de 3 doses.
• Para gestantes: pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.
• Para adolescentes e adultos: pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Sarampo, caxumba e rubéola.
Para quem:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
• A pessoa deve tomar duas doses da vacina na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade, para ser considerada protegida.
• Em situação de surtos ou exposição domiciliar do sarampo, a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
• Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas as vacinas SCR (tríplice viral) ou a combinada com a vacina varicela SCR-V (tetraviral).
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.
• Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba e rubéola são consideradas imunizadas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
• Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, rash cutâneo (erupção na pele), dor e inchaço no local da injeção, febre acima de 39,5°C, erupções cutâneas similares àquelas provocadas pelo sarampo.
O que previne:
Varicela (catapora).
Para quem:
• Crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.
• Em situações de risco ou surto, pode ser realizada em crianças a partir de 9 meses.
• Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior.
• Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.
Esquema de doses:
• A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina tríplice viral e, portanto, a vacina tetraviral pode ser usada nas duas doses.
• Para crianças até 11 anos, são indicadas 2 doses com intervalo mínimo de três meses.
• Para adolescentes e adultos suscetíveis, são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em situação de surto na comunidade ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses — essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada. A criança deverá tomar as duas doses de rotina, aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade.
• A rede pública disponibiliza uma dose da vacina varicela, aos 4 anos de idade, correspondente à segunda dose do esquema contra varicela. A primeira dose é aplicada aos 15 meses, como parte da vacina tetraviral.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são dor, inchaço, coceira e vermelhidão no local da injeção, erupções na pele semelhantes às da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ou não ser seguidas de febre.
O que previne:
Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus da Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Para quem:
Crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
• Gestantes;
• Mulheres amamentando;
• Imunodeficiências primárias ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras;
• Pessoas que vivem com o vírus HIV, sintomáticas ou assintomática, quando acompanhado por evidência de função imunológica comprometida.
Esquema de doses:
Duas doses, com intervalo de três meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda de intensidade moderada a grave;
• A vacinação de pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS deve ser avaliada pelo(a) médico(a), que pode prescrever a vacina se não houver comprometimento do sistema imunológico;
• Em pacientes que receberam imunossupressores e/ou doses elevadas de corticosteroides sistêmicos por duas semanas ou mais, é preciso adiar a vacinação até a função imunológica estar restaurada, de acordo com a avaliação do médico assistente;
• A vacinação de pessoas com enfermidades que cursam com imunocomprometimento deve ser avaliada pelo médico assistente;
• Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar por quatro semanas após vacinação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia. Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais freqüentes após a primeira dose.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B.
Para quem:
• Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para aqueles que não foram vacinadas contra as duas hepatites.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
• Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.
Esquema de doses:
• Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
• Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira.
• Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações no local da aplicação são as mais comuns, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Podem ocorrer eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Previne cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções persistentes causadas por 9 tipos do papilomavírus humano (HPV): 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.
Quase 100% dos cânceres de colo de útero são causados pelo HPV. Os 9 tipos de HPV acima causam 90% dos cânceres de colo de útero e 75%-85% dos pré-cânceres avançados de colo de útero. No mundo todo, o câncer de colo de útero é a principal causa de câncer entre as mulheres.
Para quem:
Homens e mulheres de 9 a 45 anos.
A vacinação deve ser iniciada o mais cedo possível, antes de meninos e meninas iniciarem vida sexual. Isso porque quanto mais jovem, melhor é a resposta à vacina devido à maior quantidade de anticorpos produzida. Além disso, a infecção pelo HPV tende a acontecer precocemente, já no ano de iniciação sexual, mesmo que a pessoa tenha apenas um parceiro. Por essa razão, o ideal é que a vacinação seja feita bem antes do contato com o HPV, ou seja, na pré-adolescência/adolescência.
Contraindicações:
A vacina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, gestantes e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomar uma dose da vacina ou ter contato com algum dos seus componentes.
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquema de doses:
Dependendo da idade de início da vacinação, são recomendadas duas ou três doses.
• Entre 9 e 14 anos: duas doses com intervalo de 5 a 13 meses.
• A partir de 15 anos: três doses, sendo a segunda dose 2 meses após a primeira dose e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Os efeitos adversos mais comuns após a vacinação são dor, inchaço, vermelhidão e coceira no local da injeção, dor de cabeça, febre, náusea, tontura e fadiga.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
A vacina é recomendada para adultos, dependendo de risco epidemiológico; para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença; e para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
Para crianças, uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses, conforme recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose:
• Crianças entre 3 e 11 meses: duas doses aos 3 e 5 meses de idade (intervalo mínimo de 2 meses), com um reforço entre 12 e 15 meses de idade.
• Crianças entre 12 e 23 meses: duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose.
• Crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos: duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses). Não foi estabelecida a necessidade de reforços.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• O uso de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina. Converse com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
• Em crianças até 10 anos: pode ocorrer febre; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação); perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarréia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina.
• Em maiores de 11 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer cefaléia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor no local da aplicação). A dor pode ser intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
Pessoas de 10 a 25 anos de idade.
Contraindicação:
Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula. Pessoas com reação alérgica após dose anterior de Trumenba;
Esquema de doses:
O cronograma é escolhido de acordo com o risco de exposição à doença, conforme recomendação médica.
• Cronograma em 2 doses: intervalo de 6 meses entre as doses.
• Cronograma em 3 doses: administrar duas doses em intervalo mínimo de 1 mês entre elas, seguidas por uma terceira dose, pelo menos 4 meses após a segunda dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
As reações mais comuns incluem cefaléia, diarréia, náusea, dor muscular e reações locais (dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação).
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningite, bacteremia (infecção grave no sangue), pneumonia e otite média aguda causadas por 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F.
Para quem:
• Bebês (a partir de 6 semanas), crianças, adolescentes, adultos e idosos.
• Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. No PNI, a vacina recomendada é a VPC10. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 (Prevenar®) ou VPC15 (Vaxneuvance®) na rotina de vacinação, pela maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos hoje mais prevalentes no Brasil como causa de DPI.
• Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC10, VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23 – Pneumo23).
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.
Contraindicações:
Pessoas com uma história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina ou a qualquer vacina contendo toxoide diftérico.
Esquema de doses:
• Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
• Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
– Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
– Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
– Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
– A partir de 24 meses: dose única.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente,
• A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações adversas mais frequentemente em bebês e crianças de 6 semanas a menores de 2 anos são irritabilidade; febre ≥38°C; sonolência, dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção; e diminuição do apetite.
Entre adultos, pode ocorrer dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção; sensação de cansaço; dores musculares; dor de cabeça e; dor nas articulações.
A maioria das reações adversas são leves e de curta duração (≤ 3 dias).
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
Para quem:
Crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Para crianças a partir de 3 anos: usada na dose de reforço de 4 a 5 anos de idade.
• Para adolescentes e adultos não vacinados ou com histórico vacinal desconhecido: a vacina dTpa-VIP pode substituir a vacina dTpa no esquema de 3 doses.
• Para gestantes: pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.
• Para adolescentes e adultos: pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Sarampo, caxumba e rubéola.
Para quem:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
• A pessoa deve tomar duas doses da vacina na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade, para ser considerada protegida.
• Em situação de surtos ou exposição domiciliar do sarampo, a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
• Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas as vacinas SCR (tríplice viral) ou a combinada com a vacina varicela SCR-V (tetraviral).
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.
• Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba e rubéola são consideradas imunizadas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
• Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, rash cutâneo (erupção na pele), dor e inchaço no local da injeção, febre acima de 39,5°C, erupções cutâneas similares àquelas provocadas pelo sarampo.
O que previne:
Varicela (catapora).
Para quem:
• Crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.
• Em situações de risco ou surto, pode ser realizada em crianças a partir de 9 meses.
• Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior.
• Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.
Esquema de doses:
• A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina tríplice viral e, portanto, a vacina tetraviral pode ser usada nas duas doses.
• Para crianças até 11 anos, são indicadas 2 doses com intervalo mínimo de três meses.
• Para adolescentes e adultos suscetíveis, são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em situação de surto na comunidade ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses — essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada. A criança deverá tomar as duas doses de rotina, aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade.
• A rede pública disponibiliza uma dose da vacina varicela, aos 4 anos de idade, correspondente à segunda dose do esquema contra varicela. A primeira dose é aplicada aos 15 meses, como parte da vacina tetraviral.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são dor, inchaço, coceira e vermelhidão no local da injeção, erupções na pele semelhantes às da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ou não ser seguidas de febre.
O que previne:
Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus da Dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Para quem:
Crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
• Gestantes;
• Mulheres amamentando;
• Imunodeficiências primárias ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras;
• Pessoas que vivem com o vírus HIV, sintomáticas ou assintomática, quando acompanhado por evidência de função imunológica comprometida.
Esquema de doses:
Duas doses, com intervalo de três meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda de intensidade moderada a grave;
• A vacinação de pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS deve ser avaliada pelo(a) médico(a), que pode prescrever a vacina se não houver comprometimento do sistema imunológico;
• Em pacientes que receberam imunossupressores e/ou doses elevadas de corticosteroides sistêmicos por duas semanas ou mais, é preciso adiar a vacinação até a função imunológica estar restaurada, de acordo com a avaliação do médico assistente;
• A vacinação de pessoas com enfermidades que cursam com imunocomprometimento deve ser avaliada pelo médico assistente;
• Mulheres em idade fértil devem evitar engravidar por quatro semanas após vacinação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia. Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais freqüentes após a primeira dose.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B.
Para quem:
• Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para aqueles que não foram vacinadas contra as duas hepatites.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
• Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.
Esquema de doses:
• Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
• Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira.
• Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações no local da aplicação são as mais comuns, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Podem ocorrer eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Herpes zóster e sua principal complicação, a neuralgia pós-herpética, responsável por dor crônica.
Para quem:
Adultos maiores de 50 anos, e pessoas imunocomprometidas a partir de 18 anos.
Recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram o herpes zóster.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentam hipersensibilidade a algum componente da vacina.
• Gestantes
Esquema de doses:
Duas dose, com intervalo de 2 meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Pessoas que tiverem herpes zóster, devem aguardar 6 meses entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
• Pessoas que já tomaram a vacina de herpes zoster, aguarde o intervalo mínimo de 2 meses.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são locais, como vermelhidão, inchaço e dor no local da aplicação.
O que previne:
Previne cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções persistentes causadas por 9 tipos do papilomavírus humano (HPV): 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.
Quase 100% dos cânceres de colo de útero são causados pelo HPV. Os 9 tipos de HPV acima causam 90% dos cânceres de colo de útero e 75%-85% dos pré-cânceres avançados de colo de útero. No mundo todo, o câncer de colo de útero é a principal causa de câncer entre as mulheres.
Para quem:
Homens e mulheres de 9 a 45 anos.
A vacinação deve ser iniciada o mais cedo possível, antes de meninos e meninas iniciarem vida sexual. Isso porque quanto mais jovem, melhor é a resposta à vacina devido à maior quantidade de anticorpos produzida. Além disso, a infecção pelo HPV tende a acontecer precocemente, já no ano de iniciação sexual, mesmo que a pessoa tenha apenas um parceiro. Por essa razão, o ideal é que a vacinação seja feita bem antes do contato com o HPV, ou seja, na pré-adolescência/adolescência.
Contraindicações:
A vacina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, gestantes e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomar uma dose da vacina ou ter contato com algum dos seus componentes.
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquema de doses:
Dependendo da idade de início da vacinação, são recomendadas duas ou três doses.
• Entre 9 e 14 anos: duas doses com intervalo de 5 a 13 meses.
• A partir de 15 anos: três doses, sendo a segunda dose 2 meses após a primeira dose e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Os efeitos adversos mais comuns após a vacinação são dor, inchaço, vermelhidão e coceira no local da injeção, dor de cabeça, febre, náusea, tontura e fadiga.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
A vacina é recomendada para adultos, dependendo de risco epidemiológico; para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença; e para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
Para crianças, uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses, conforme recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose:
• Crianças entre 3 e 11 meses: duas doses aos 3 e 5 meses de idade (intervalo mínimo de 2 meses), com um reforço entre 12 e 15 meses de idade.
• Crianças entre 12 e 23 meses: duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose.
• Crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos: duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses). Não foi estabelecida a necessidade de reforços.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• O uso de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina. Converse com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
• Em crianças até 10 anos: pode ocorrer febre; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação); perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarréia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina.
• Em maiores de 11 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer cefaléia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor no local da aplicação). A dor pode ser intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Para quem:
Pessoas de 10 a 25 anos de idade.
Contraindicação:
Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula. Pessoas com reação alérgica após dose anterior de Trumenba;
Esquema de doses:
O cronograma é escolhido de acordo com o risco de exposição à doença, conforme recomendação médica.
• Cronograma em 2 doses: intervalo de 6 meses entre as doses.
• Cronograma em 3 doses: administrar duas doses em intervalo mínimo de 1 mês entre elas, seguidas por uma terceira dose, pelo menos 4 meses após a segunda dose.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• A vacina Meningite B pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite ACWY.
Eventos adversos:
As reações mais comuns incluem cefaléia, diarréia, náusea, dor muscular e reações locais (dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação).
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças graves como pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Na rede pública, é oferecida a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças, causadas por 10 sorotipos de pneumococos. A vacina da rede particular, pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) oferece proteção adicional contra 3 sorotipos de pneumococos que previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos.
Para quem:
• Rotina para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou depois de dose anterior.
Esquema de doses:
• As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
• Crianças vacinadas com a VPC10 podem ser beneficiadas pela VPC13. A vacina deve ser administrada no mínimo dois meses após a última VPC10 e o número de doses dependerá do recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 for aplicada.
• Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início
• Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.
• Para crianças entre 2 e 5 anos de idade:
– Não vacinadas: uma dose.
– Portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para os maiores de 60 anos, recomenda-se de rotina complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Não é recomendado o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e antiinflamatórios antes e nas 24 horas seguintes a vacinação.
Eventos adversos:
• Em crianças: as reações mais comuns são diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer diarréia, vômitos, erupção cutânea e febre acima de 39°C.
• Em adultos: as reações mais comuns são diminuição do apetite, dor de cabeça, diarréia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço). Podem ocorrer vômitos e febre.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningite, bacteremia (infecção grave no sangue), pneumonia e otite média aguda causadas por 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F.
Para quem:
• Bebês (a partir de 6 semanas), crianças, adolescentes, adultos e idosos.
• Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. No PNI, a vacina recomendada é a VPC10. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 (Prevenar®) ou VPC15 (Vaxneuvance®) na rotina de vacinação, pela maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos hoje mais prevalentes no Brasil como causa de DPI.
• Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC10, VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23 – Pneumo23).
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.
Contraindicações:
Pessoas com uma história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina ou a qualquer vacina contendo toxoide diftérico.
Esquema de doses:
• Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
• Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
– Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
– Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
– Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
– A partir de 24 meses: dose única.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente,
• A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações adversas mais frequentemente em bebês e crianças de 6 semanas a menores de 2 anos são irritabilidade; febre ≥38°C; sonolência, dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção; e diminuição do apetite.
Entre adultos, pode ocorrer dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção; sensação de cansaço; dores musculares; dor de cabeça e; dor nas articulações.
A maioria das reações adversas são leves e de curta duração (≤ 3 dias).
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Sarampo, caxumba e rubéola.
Para quem:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
• A pessoa deve tomar duas doses da vacina na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade, para ser considerada protegida.
• Em situação de surtos ou exposição domiciliar do sarampo, a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
• Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas as vacinas SCR (tríplice viral) ou a combinada com a vacina varicela SCR-V (tetraviral).
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.
• Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba e rubéola são consideradas imunizadas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
• Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, rash cutâneo (erupção na pele), dor e inchaço no local da injeção, febre acima de 39,5°C, erupções cutâneas similares àquelas provocadas pelo sarampo.
O que previne:
Varicela (catapora).
Para quem:
• Crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.
• Em situações de risco ou surto, pode ser realizada em crianças a partir de 9 meses.
• Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior.
• Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.
Esquema de doses:
• A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina tríplice viral e, portanto, a vacina tetraviral pode ser usada nas duas doses.
• Para crianças até 11 anos, são indicadas 2 doses com intervalo mínimo de três meses.
• Para adolescentes e adultos suscetíveis, são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em situação de surto na comunidade ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses — essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada. A criança deverá tomar as duas doses de rotina, aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade.
• A rede pública disponibiliza uma dose da vacina varicela, aos 4 anos de idade, correspondente à segunda dose do esquema contra varicela. A primeira dose é aplicada aos 15 meses, como parte da vacina tetraviral.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são dor, inchaço, coceira e vermelhidão no local da injeção, erupções na pele semelhantes às da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ou não ser seguidas de febre.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B.
Para quem:
• Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para aqueles que não foram vacinadas contra as duas hepatites.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
• Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.
Esquema de doses:
• Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
• Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira.
• Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações no local da aplicação são as mais comuns, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Podem ocorrer eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês até os 6 meses de idade e adultos com mais de 60 anos.
Para quem:
Gestantes (da 24ª a 36ª semana de gestação) e adultos com mais de 60 anos.
Contraindicações:
Nos casos de hipersensibilidade às substancias ativas ou a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
• Em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas.
• É recomendado para gestante um intervalo mínimo de 15 dias entre as vacinas Abrysvo e a Tríplice Bacteriana Acelular (dTpa).
Eventos adversos em grávidas:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
• Dor de cabeça (cefaléia);
• Dor muscular (mialgia).
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 2-3 dias após o início.
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Nenhuma reação adversa foi relatada em crianças nascidas de mães vacinadas.
Eventos adversos em adultos maiores de 60 anos:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 1-2 dias após o início.
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Adultos com 60 anos ou mais.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
Dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Os efeitos colaterais mais comuns são dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção, dor de cabeça, mialgia e mal-estar. A maioria dessas reações foram resolvidas dentro de 3 dias após a vacinação. A intensidade dessas reações foi leve a moderada.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Febre Amarela
Para quem:
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Contraindicações:
• Crianças abaixo de 6 meses de idade.
• Gestantes – em princípio, há contraindicação, mas a administração deve ser analisada conforme o grau de risco, por exemplo, quando há surtos da doença.
• Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Antes de tomar a vacina, converse com o pediatra.
• Pessoas com câncer.
• Pessoas infectadas pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos.
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Esquema de doses:
• Crianças até 4 anos: uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos (rotina)
• Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Em crianças menores de 2 anos não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.
Eventos adversos:
Febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais freqüentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Reações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
CIVP – Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia
• Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem.
• A dose fracionada não é válida para esse fim.
• O certificado é emitido gratuitamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem prazo de validade.
• Para mais informações sobre a emissão do CIVP, acesse o portal da Anvisa ou ligue 0800-642 9782 https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que previne:
Gripe causada por 4 subtipos do vírus Influenza.
Para quem:
Crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças de 6 meses a 8 anos: duas doses com intervalo de um mês, na primeira vez em que forem vacinadas. A partir de então, a revacinação deve ser anual.
• Crianças a partir de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• No caso de história de síndrome de Guillain-Barré até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de aplicar nova dose.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Eventos adversos:
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção até 24/48 horas após a vacinação.
Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular. Têm início de 6 a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite A.
Para quem:
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
• Duas doses, com intervalo de seis meses.
• As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades.
• Na rede pública, é aplicada apenas uma dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não receba a vacina nessa idade, ela pode ser feita até 5 anos incompletos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.
Pode ocorrer perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B.
Para quem:
• Todas as faixas etárias: crianças, adultos e idosos.
• Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica.
• Indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia com algum componente da vacina ou com dose anterior. Ou aquelas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses:
• Rotina de vacinação das crianças: uma dose nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, e mais 2 a 3 doses posteriormente (aos 2, 4 e 6 meses de idade). Essas doses seguintes poderão ser aplicadas nas formulações combinadas (Hexavalente, na rede privada, ou Pentavalente celular, na rede pública) ou isoladamente.
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: três doses, sendo a segunda um ou dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira dose.
• Bebês prematuros (com menos de 2kg ou 33 semanas de gestação): devem receber quatro doses, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
• Imunodeprimidos e pacientes renais crônicos: quatro doses com volume dobrado.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
São mais comuns reações locais como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção até 24 horas após a vacinação. Pode ocorrer irritabilidade, cansaço, febre, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
O que previne:
Hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B.
Para quem:
• Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.
É uma boa opção para aqueles que não foram vacinadas contra as duas hepatites.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
• Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.
Esquema de doses:
• Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
• Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira.
• Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações no local da aplicação são as mais comuns, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Podem ocorrer eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Herpes zóster e sua principal complicação, a neuralgia pós-herpética, responsável por dor crônica.
Para quem:
Adultos maiores de 50 anos, e pessoas imunocomprometidas a partir de 18 anos.
Recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram o herpes zóster.
Contraindicações:
• Pessoas que apresentam hipersensibilidade a algum componente da vacina.
• Gestantes
Esquema de doses:
Duas dose, com intervalo de 2 meses.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Pessoas que tiverem herpes zóster, devem aguardar 6 meses entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
• Pessoas que já tomaram a vacina de herpes zoster, aguarde o intervalo mínimo de 2 meses.
Eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns são locais, como vermelhidão, inchaço e dor no local da aplicação.
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
O que previne:
Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Para quem:
• Crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
• Adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
• Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Contraindicações:
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses:
No Brasil, estão licenciadas 4 vacinas meningocócicas conjugadas ACWY (Gsk, Pfizer e Sanofi). Os esquemas de doses e idades de licenciamento variam conforme o fabricante.
Vacina recomendada como rotina para crianças e adolescentes pelas Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIM).
• Para crianças: a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas), além dos reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
• Para adolescentes vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
• Para adolescentes não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos.
• Para adultos: dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em caso de dor mais intensa, converse com seu médico sobre o uso de medicação.
• A vacina Meningite ACWY pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina Meningite B.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são locais (dor, inchaço, endurecimento e vermelhidão no local da aplicação) nas primeiras 72 horas.
Pode ocorrer febre, dor de cabeça, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, calafrios, cansaço, dor muscular, sintomas gastrintestinais (incluindo diarréia, vômito e náusea), hematoma no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Doenças graves como pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos.
Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
Na rede pública, é oferecida a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10), que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças, causadas por 10 sorotipos de pneumococos. A vacina da rede particular, pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) oferece proteção adicional contra 3 sorotipos de pneumococos que previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos.
Para quem:
• Rotina para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou depois de dose anterior.
Esquema de doses:
• As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina com quatro doses da vacina VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
• Crianças vacinadas com a VPC10 podem ser beneficiadas pela VPC13. A vacina deve ser administrada no mínimo dois meses após a última VPC10 e o número de doses dependerá do recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 for aplicada.
• Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início
• Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.
• Para crianças entre 2 e 5 anos de idade:
– Não vacinadas: uma dose.
– Portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
• Para os maiores de 60 anos, recomenda-se de rotina complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Não é recomendado o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e antiinflamatórios antes e nas 24 horas seguintes a vacinação.
Eventos adversos:
• Em crianças: as reações mais comuns são diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer diarréia, vômitos, erupção cutânea e febre acima de 39°C.
• Em adultos: as reações mais comuns são diminuição do apetite, dor de cabeça, diarréia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço). Podem ocorrer vômitos e febre.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Meningite, bacteremia (infecção grave no sangue), pneumonia e otite média aguda causadas por 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F.
Para quem:
• Bebês (a partir de 6 semanas), crianças, adolescentes, adultos e idosos.
• Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. No PNI, a vacina recomendada é a VPC10. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda preferencialmente as vacinas VPC13 (Prevenar®) ou VPC15 (Vaxneuvance®) na rotina de vacinação, pela maior proteção oferecida, incluindo contra os sorotipos hoje mais prevalentes no Brasil como causa de DPI.
• Para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema sequencial com as vacinas conjugadas (VPC10, VPC13/VPC15) e polissacarídica (VPP23 – Pneumo23).
• Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se, como rotina, esquema sequencial de com as vacinas VPC13 ou VPC15 e VPP23.
Contraindicações:
Pessoas com uma história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina ou a qualquer vacina contendo toxoide diftérico.
Esquema de doses:
• Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
• Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
– Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
– Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
– Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
– A partir de 24 meses: dose única.
• Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente,
• A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações adversas mais frequentemente em bebês e crianças de 6 semanas a menores de 2 anos são irritabilidade; febre ≥38°C; sonolência, dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção; e diminuição do apetite.
Entre adultos, pode ocorrer dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção; sensação de cansaço; dores musculares; dor de cabeça e; dor nas articulações.
A maioria das reações adversas são leves e de curta duração (≤ 3 dias).
O que previne:
Doenças causadas por 23 tipos de pneumococos.
Para quem:
• Para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves; sem baço ou com o funcionamento comprometido desse órgão; com problemas de imunidade, entre outras condições).
• Para pessoas a partir de 60 anos é realizada como rotina.
• Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis.
Contraindicações:
Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.
Esquema de doses:
• Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13. O ideal é iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13). Deve-se aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.
• Na maioria das vezes não se recomenda aplicar mais de duas doses de VPP23.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações adversas mais freqüentes são no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento), dor de cabeça, cansaço e dor muscular. Tais reações ocorrem com mais de 10% dos vacinados.
Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Difteria, tétano e coqueluche.
Para quem:
• Crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos.
• Gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Se não foram vacinadas ao longo da gravidez, devem receber uma dose após o parto, assim que possível.
• Pessoas que convivem com crianças, sobretudo com bebês menores de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
Contraindicações:
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Esquema de doses:
• Crianças a partir de 3 anos: Pode ser usada para a dose de reforço recomendada para os 4-5 anos de idade.
• Adolescentes e adultos não vacinados, ou com histórico vacinal desconhecido: 3 doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo pelo menos uma delas com a dTpa e as demais com dT. As três doses podem ser feitas com dTpa.
• Crianças a partir de 4 anos e adultos com esquema completo: reforços a cada 10 anos.
• Gestantes: uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
• Se ocorrer uma reação muito intensa no local da aplicação (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Eventos adversos:
• Crianças com até 9 anos: pode ocorrer irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço.
• Crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos: pode ocorrer dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne:
Sarampo, caxumba e rubéola.
Para quem:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
• A pessoa deve tomar duas doses da vacina na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade, para ser considerada protegida.
• Em situação de surtos ou exposição domiciliar do sarampo, a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
• Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas as vacinas SCR (tríplice viral) ou a combinada com a vacina varicela SCR-V (tetraviral).
• Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
• Em casos de surto de caxumba ou sarampo, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.
• Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba e rubéola são consideradas imunizadas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
• Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
• Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, rash cutâneo (erupção na pele), dor e inchaço no local da injeção, febre acima de 39,5°C, erupções cutâneas similares àquelas provocadas pelo sarampo.
O que previne:
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em adultos com 60 anos de idade ou mais.
Para quem:
Adultos a partir de 60 anos de idade.
Contraindicações:
Indivíduos que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses:
Dose única. No momento, não há recomendação de doses de reforço.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
• Em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas.
Eventos adversos:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção (em cerca de 60%);
• Cansaço;
• Dor de cabeça;
• Dor muscular (mialgia) e dor nas articulações (artralgia).
Essas reações foram geralmente de intensidade leve ou moderada e resolverem-se alguns dias após a vacinação.
Comuns (em até 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção, febre, calafrios;
• Secreção nasal excessiva.
O que previne:
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês até os 6 meses de idade e adultos com mais de 60 anos.
Para quem:
Gestantes (da 24ª a 36ª semana de gestação) e adultos com mais de 60 anos.
Contraindicações:
Nos casos de hipersensibilidade às substancias ativas ou a qualquer componente da vacina.
Esquema de doses:
Dose única.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação;
• Em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica;
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou;
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas, devem ser investigados para verificação de outras causas.
• É recomendado para gestante um intervalo mínimo de 15 dias entre as vacinas Abrysvo e a Tríplice Bacteriana Acelular (dTpa).
Eventos adversos em grávidas:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
• Dor de cabeça (cefaléia);
• Dor muscular (mialgia).
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 2-3 dias após o início.
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Nenhuma reação adversa foi relatada em crianças nascidas de mães vacinadas.
Eventos adversos em adultos maiores de 60 anos:
Muito comuns (em mais de 10% dos vacinados):
• Dor no local da injeção;
Comuns (entre 1% e 10% dos vacinados):
• Vermelhidão e inchaço no local da injeção.
Essas reações foram, geralmente, de intensidade leve a moderada e resolverem-se 1-2 dias após o início.
Preços
Pacotes de Vacinas
Hexavalente + Pneumocócica 13 (Prevenar)
+ Rotavírus
R$963
R$915
Hexavalente + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Rotavírus
R$1049
R$996
Pentavalente + Pneumocócica 13 (Prevenar)
+ Rotavírus
R$902
R$856
Pentavalente + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Rotavírus
R$988
R$937
Hexavalente + Pneumocócica 13 (Prevenar)
+ Rotavírus
R$963
R$915
Hexavalente + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Rotavírus
R$1049
R$996
Hepatite A Infantil + Triplice Viral + Varicela
R$618
Hepatite A Infantil + Tetraviral
R$625
Pacotes Reforço 12 a 15 meses
Meningocócica B + Meningocócica ACWY + Pneumocócica 13 (Prevenar)
R$1308
Meningocócica B + Meningocócica ACWY + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance)
R$1389
2 doses da Herpes Zóster (Shingrix)
R$1680
( Pagamento antecipado das 2 doses | Parcelamento | Desconto pessoal )
Pacote para Maiores de 50 anos
Herpes Zóster (Shingrix) + Gripe Quadrivalente
Herpes Zóster (Shingrix) + Gripe Quadrivalente
R$940
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 13 (Prevenar)
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 13 (Prevenar)
R$1124
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance)
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance)
R$1210
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 13 (Prevenar) + Gripe Quadrivalente
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 13 (Prevenar) + Gripe Quadrivalente
R$1224
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Gripe Quadrivalente
Herpes Zóster (Shingrix) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Gripe Quadrivalente
R$1310
Pneumocócica 13 (Prevenar) + Gripe Quadrivalente
Pneumocócica 13 (Prevenar) + Gripe Quadrivalente
R$384
Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Gripe Quadrivalente
Pneumocócica 15 (Vaxneuvance) + Gripe Quadrivalente
R$470
Pacote para Maiores de 60 anos
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Herpes Zóster (Shingrix)
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Herpes Zóster (Shingrix)
R$1120
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Pneumocócica 13 (Prevenar)
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Pneumocócica 13 (Prevenar)
R$564
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance)
Gripe high dose quadrivalente (Efluelda) + Pneumocócica 15 (Vaxneuvance)
R$650
Vacinas
Protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções respiratórias graves, como a bronquiolite e pneumonia. Indicada para gestantes (da 24ª a 36ª semana de gestação) e adultos maiores de 60 anos.
R$1790
Parcelamos em até 5x
Protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções respiratórias graves, como a bronquiolite e pneumonia. Indicada para adultos maiores de 60 anos.
R$1599
Parcelamos em até 5x
Protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. Indicada dos 4 a 60 anos.
R$520
Protege contra a Febre Tifoide. Indicada para crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença.
R$230
Protege contra o vírus Influenza. Indicada para crianças a partir de 6 meses, adolescentes, adultos, gestantes e idosos. Dose anual.
R$150
R$143
Vacina contra gripe de alta concentração. Indicada para maiores de 60 anos.
R$295
Previne doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.
Indisponível
Protege contra hepatite causada pelo vírus da hepatite A. Indicada para todas as pessoas a partir de 12 meses.
R$270
Protege contra hepatite causada pelo vírus da hepatite A. Vacina de rotina aos 12 e 18 meses de idade.
R$195
Protege contra hepatites causadas pelos vírus das hepatites A e B. Boa opção para aqueles que não foram vacinados contra as duas hepatites.
R$370
Protege contra hepatite causada pelo vírus da hepatite B. Indicada para todas as idades.
Indisponível
Protege contra hepatite causada pelo vírus da hepatite B. Aplicada nos recém-nascidos, preferencialmente, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento.
R$140
R$133
Protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite (VIP) e hepatite B.
R$365
R$347
Protege contra o Papilomavírus Humano, causador de verrugas genitais e lesões precursoras de alguns tipos de cânceres, como câncer de colo de útero, da vulva, da vagina e do ânus.
R$1099
Protege contra o herpes zóster. Indicada para adultos com 50 anos ou mais, e pessoas com imunocomprometimento a partir de 18 anos.
R$840
Protege contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Indicada a partir de 6 semanas de vida.
R$430
R$409
Protege contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B. Indicada para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos até 50 anos.
R$720
R$684
Protege contra meningites e infecções generalizadas pela bacteria meningococo do tipo B. Indicada para adolescentes e adultos jovens de 10 a 25 anos.
R$650
Protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite (VIP).
R$300
R$285
Protege contra pneumonia, meningite e otite causadas por 13 subtipos de pneumococos. Indicada como rotina para crianças a partir de 2 meses a menores de 6 anos, e para maiores de 50 anos.
R$299
R$284
Protege contra pneumonia, meningite e otite causadas por 15 subtipos de pneumococos. Indicada para bebês (a partir de 6 semanas de vida), crianças, adolescentes e adultos.
R$390
R$370
Protege contra infecções gastrointestinais causadas pelos 5 principais tipos de rotavírus, uma das principais causas de diarréia grave em crianças. Indicada para bebês de 6 semanas a menores de 8 meses.
R$350
R$333
Protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Indicada para crianças (a partir de 6 meses), adolescentes e adultos.
R$160
R$152
Protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora. Indicada de 1 a 12 anos
R$450
Valores sujeitos a alterações sem aviso prévio