Tetraviral
O que previne:
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Para quem:
Crianças a partir de 12 meses até 12 anos de idade.
Contraindicações:
• Gestantes.
• Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
• Pessoas com história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses:
É considerado protegido contra as quatro doenças pessoas que receberam duas doses na vida, a partir dos 12 meses. Como a vacina tetraviral inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses.
A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam como rotina para crianças uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina tetraviral ser substituída pelas vacinas tríplice viral e varicela separadas.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada.
Pessoas que já tiveram sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são consideradas protegidas contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico.
• Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos:
As reações mais comuns são no local da aplicação (edema e vermelhidão) e febre.
Pode ocorrer também infecção do trato respiratório superior, erupções na pele semelhantes às do sarampo e da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (5 a 12 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.